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Demarcado Pela Tristeza

Estou tremulo,
Quase despedaçado...
Demarcado pela tristeza
E consternação
Do teu insensato olhar.

Envolto de um drama,
De folhas rasgadas,
Cuja capa decalcada fora
Pela ignorância do ser.

Um "Eu" destinado a sofrer,
A crer em ti.
A sacrificar-se pelas
Almas modestas
A quem o fim atentas.

Mas que por ti
Mata!
Por ti carrega
O peso das vidas...

Como uma melodia,
Vibrando e executando-se
Pela acústica do seu mestre.


Pensamentos:


Eu sou capaz de criar histórias na minha mente, apenas ao ouvir uma musica sou capaz de me tornar num personagem fictício. Alguém importante e desconhecido, que num determinado momento demonstra uma grande força, quer seja por si, em auto defesa ou quer seja no amor. Sou capaz de criar cada história que me fascino, adorava poder passar para texto todos os pequenos pormenores que sou capaz de criar na minha mente. Porem não tenho talento, não passa nada além da minha imaginação. Sinto-me mal, é como se estivesse a criar histórias para mim mesmo, mas gostava de compartilha-las com os outros. Baseio-me em muitas outras histórias que assisto e crio a minha, com bases de cada uma delas, um pouco de cada historia...

Romeo and Juliet


Já tinha ouvido falar deste livro, da peça de teatro, e até do filme, no entanto sempre pensei que seria demasiado chato. No entanto enganei-me, pensei que o Romeu seria o primeiro a provar do veneno, porem enganei-me novamente. Gostei, foi uma boa história, apesar de não poder afirmar ter sido o melhor romance que vi. Mas, de facto William Shakespear conseguiu surpreender-me.

Furacão de pensamentos:


Por vezes basta uma simples lembrança para me fazer quebrar. Perco-me nos sentimentos passados. Do nada uma imensa vontade de chorar toma-me, sem grande esforço. Sem resistir, entrego-me facilmente ao que muitas vezes é dor, sofrimento, lágrimas, alegria ou um súbito vazio.
O Intrigante da questão é o facto de fazê-lo por histórias, e não por factos reais. Sinto como se de alguma maneira essas histórias me envolvessem ao ponto de me tornar o personagem principal. De me sentir como ele, de agir como ele e de sorrir ou chorar como ele. Ser alguém aparentemente imaginario, mas que dentro da imaginação tem o seu próprio mundo, as suas emoções, as suas alegrias, os seus tormentos, as suas dificuldades... Como que ventanias de pensamentos, na cabeça me passam, como furacões incontroláveis, devastam-me, devastam-me e arrasam-me completamente. Com isto quero dizer que a cada história que devoro mais e mais vezes me divido em partes cada vez mais pequenas. Cada divisão representa um personagem, e muitas partes, muitos personagens, personagens esses com sentimentos diferentes. E, sempre, sempre me divido, infinitos sentimentos são capazes de me percorrer num único segundo, e, talvez esteja a mudar? A cada divisão formada no meu corpo... Com isso estarei eu a ver o mundo com olhos cada vez mais divididos, ao ponto de enxergar mil e um sentimentos por milésimos de segundo?
Não sei. Porem precisarei eu destes sentimentos?
Ou eles é que não encontrão outro lugar para ficar?

Amar sem o amor:


Por mais romances que veja, que presencie e ou que leia não sou capaz de me satisfazer.
Então escrevo, escrevo até não saber mais em que teclar, penso e repenso no que realmente será o sentimento puro e eterno a que todos chamam de amor. Muitas vezes penso saber o seu significado, mas por outro lado também decaio no abismo da interrogação.
Saber ou não saber, conhecer ou não conhecer... de que me serve falsas esperanças?
Serei o único a interrogar-se do seu verdadeiro significado? será o amor apenas aparente?
Perguntas que não posso responder.
Mesmo quando choro ao assistir a um amor dramático ou quando rio da sua face comediante.
Mesmo nas lágrimas derramadas por supostos amantes sofridos, mesmo nos risos e embaraços de um casal feliz.
Mesmo assim não consigo designar a palavra amor, não consigo interpretar realmente.
Porem, mesmo condicionado pela interrogação consigo perceber que nos gestos mais pequenos podemos demonstrar parte do amor que sentimos por alguém. Por vezes um simples carinho, ou um olhar, um afogo, um toque, uma palavra, podem ser o maior impacto de felicidade.
O que tenciono explicar é que, mesmo sem conhecer o verdadeiro significado da palavra amar, nós podemos amar.

Por: Filipe Spranger
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